A utilização de novas tecnologias diagnósticas e terapêuticas na assistência à saúde vem promovendo melhoria na qualidade e aumento da expectativa de vida das pessoas no mundo todo.
Estas inovações, entretanto, vêm tornando o processo de assistência à saúde cada vez mais caro e complexo.
Paralelamente, cresce também a importância dos eventos adversos que ocorrem durante a assistência prestada ao paciente. Estes acontecimentos têm recebido vários nomes como: erros médicos, eventos adversos relacionados à internação, agravos à saúde, erros de medicação e outros.
A segurança do paciente é um dos desafios enfrentados pelos sistemas de saúde e, portanto, uma questão de prioridade dentro de um ambiente hospitalar. Para aumentar e assegurar o nível de eficácia e eficiência em seus processos, as soluções automatizadas para armazenamento, dispensação unitária de medicamentos e produtos de saúde são excelentes ferramentas para trazer segurança ao paciente.
A automação segue uma tendência mundial quando o assunto é a segurança para os pacientes.
Para alimentar a argumentação de automação no contexto mais amplo do setor hospitalar, diversas entidades certificadoras de qualidade do setor propõem standarts de segurança onde o uso de tecnologia é imprescindível.
Diversos hospitais em busca da excelência e de diferenciação no mercado onde buscam certificações como a Joint Commission International, Organizaçao nacional de Acreditaçao (ONA, ISO 9000, Accreditation Canada, entre outras), recomenda a informatização de processos para aumentar a segurança do paciente.
Num período em que praticamente todas as camadas da sociedade tem acesso a celulares, computadores, internet, caixas eletrônicos, etc. É fácil a adesão de automatizar.
Na farmácia hospitalar uma das formas de propostas para alcançar altos níveis de segurança é a adoção de sistemas informatizados e automatizados.
O principal resultado esperado é o aumento da segurança nos processos de uso de medicamentos (redução de erros de medicação), e sua total rastreabilidade, do recebimento do produto no hospital até o momento de sua administração, além da agilidade da equipe de enfermagem prestar assistência ao paciente.
Leandro T. Ferracini